sábado, 10 de setembro de 2011

Corpo de jovem queimada em casa será enterrado no Caju, no Rio

Do G1 RJ
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O corpo da jovem que foi queimada em casa, no Morro do Borel, na Zona Norte do Rio, será enterrado às 16h desta quarta-feira (10) no Cemitério do Caju, na Zona Portuária da cidade.
O suspeito do crime, que é gerente da padaria onde Maria de Fátima Iloia, de 21 anos, trabalhava, foi preso em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, na terça-feira (9). Segundo a polícia, ele, que já responde a um processo por outra agressão contra a ex-companheira, negou que tenha agredido e queimado a jovem.

Maria de Fátima chegou a ser internada no Hospital do Andaraí, na Zona Norte, na quinta-feira (4), mas não resistiu e morreu na segunda (8).
Assédio
A família da jovem contou que Fátima estava sendo assediada e perseguida pelo homem. Fátima morava em uma casa no Borel com a irmã e o cunhado. Na hora do crime, os parentes estavam trabalhando. Ela teria sido surpreendida, segundo os familiares, quando estendia a roupa no varal.

“Ela contou que ele estava assediando, dando em cima dela e ela sempre fugindo da padaria. Mas ela não achava que ele poderia fazer alguma coisa”, contou o namorado de Fátima, Eliano Barbosa.
O suspeito teria agredido Fátima com um golpe na cabeça. Inconsciente, ela foi levada para dentro de casa. O suspeito, então, teria amarrado os pés e mãos da jovem, jogado álcool e ateado fogo no corpo dela. A jovem foi socorrida por vizinhos.

“O inspetor do hospital falou para mim que ele chegou para ele e perguntou ‘quem fez isso com você?’ e ela falou ‘foi o gerente da padaria onde eu trabalho’”, disse Maria Eliziana Iloa, irmã da vítima.

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