O início de uma gravidez é marcado pelas inúmeras modificações que o corpo da mulher sofre, entre elas as hormonais, que podem trazer algumas disfunções para o organismo, como é o caso do diabete gestacional.
O que é
O que pode causar
O reconhecimento da doença logo no início da gestação desempenha um papel de extrema importância, pois é possível evitar a morbimortalidade obstétrica e complicações fetais, tais como: microssomia (fetos muito grandes), imaturidade pulmonar fetal, hipoglicemia (taxa de glicose no sangue abaixo do normal), hipocalcemia (baixo teor de cálcio no sangue) e hiperbilirrubinemia (aumento do teor de pigmentação vermelha no sangue) nos recém-nascidos, além de má formação do bebê.
Fatores de risco
A presença da diabete gestacional determina uma gestação de risco, os fatores de risco mais importantes são:
- Idade materna superior a 25 anos
- Baixa estatura
- Presença de hipertensão arterial
- Gordura de localização abdominal
- História pessoal de diabete
- Presença de parentes de 1º grau com diabete
- Gestações anteriores com bebês muito grandes ou com má-formação
- Retardo de crescimento do feto
- Morte fetal ou neonatal sem causa aparente
- Aumento excessivo de peso na gravidez atual
- Altura uterina maior do que a esperada para a idade da gestação
- Crescimento acentuado do feto
- Presença de grande quantidade de líquido amniótico
Tratamento
Daí a importância da verificação da taxa de açúcar no sangue durante os exames pré-natais, já que é nesta fase que os índices de glicose no sangue da futura mamãe podem estar elevados. A mamãe deve ainda ser incentivada a realizar atividades físicas com exercícios próprios para gestantes, como hidroginástica, caminhadas e aulas de alongamento e relaxamento corporal, porém sempre respeitando seus limites.
Tratamento com insulina, especificamente aquele que não causa perigo para o bebê, só deve ser introduzido caso apenas a dieta não seja suficiente para manter os níveis adequados de glicemia no organismo da gestante ou se ocorrer um crescimento exagerado do feto.
Os níveis de açúcar no sangue da gestante devem ser acompanhados também após o parto, ainda que a maior parte das mulheres deixe de apresentar as características do diabete, apesar de ter maiores chances de desenvolver a doença no futuro.
Fonte: alobebe.com.br
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