terça-feira, 10 de dezembro de 2013

"Foi coisa do capeta", diz pedreiro que estuprou, matou estudante e foi dormir

Wemerson Silva Simoura, 23 anos, estupro e assassinou a estudante Patrícia Ecla de Oliveira, 18 anos,em Vila Paulista, Barra de São Francisco, região Noroeste do Estado



gazetaonline.globo.com
“Foi coisa do capeta”. Dessa forma Wemerson Silva Simoura, 23 anos, explicou o estupro seguido de morte da estudante Patrícia Ecla de Oliveira, 18 anos, cometido por ele, na noite da última sexta-feira (6), no bairro Vila Paulista, em Barra de São Francisco, região Noroeste do Estado.

Segundo Wemerson, ele tinha saído do trabalho e foi a um bar com um amigo onde tomaram quatro cervejas. Depois disso, foi a uma lanchonete ontem tomou mais uma latinha e seguiu para uma terceira lanchonete, onde comeu um sanduíche e tomou outra lata de cerveja. Quando voltava para casa, passou novamente pela primeira lanchonete, onde viu Patrícia. Nesse momento, ele diz que não sabe o que aconteceu e sentiu uma vontade incontrolável de "ficar com a moça".

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Como sabia o trajeto que ela seguiria para casa, pois moravam no mesmo bairro, Wemerson seguiu na frente e aguardou em uma casa abandonada por Patrícia. Quando a vítima passou em frente à casa ele a pegou pelo braço, mas ela resistiu, então a puxou pelos cabelos e a levou para o fundo do imóvel, onde a agrediu com socos e pontapés.

Em seguida o rapaz disse que arrancou as roupas de Patrícia e manteve relações com ela. Depois de estuprar a moça, Wemerson confessou ter voltado a agredi-la e quando achou que ela estivesse morta, foi para casa onde estavam a mulher e a filha de oito meses, do pedreiro. Lá, explicou que tinha brigado com uma outra mulher na rua, mas não entrou em detalhes e foi dormir.

Patrícia, apesar dos ferimentos, não morreu no local e algum tempo depois, conseguiu se levantar e tentar voltar para casa, mas devido aos ferimentos acabou se desequilibrando e caindo em um buraco, onde foi encontrada pela manhã por uma pessoa que passava pelo local.

A polícia foi acionada e prestou socorro à jovem, que foi levada para o Hospital de Barra de São Francisco. Os investigadores chegaram a conversar com Patrícia, que não revelou o que tinha acontecido. Falou apenas com uma amiga que a visitou pouco antes de sua morte.

Arrependimento
Wemerson Silva Simoura, que confessou o estupro e morte de Patrícia Ecla de Oliveira, em Barra de São Francisco, disse estar arrependido do que fez apenas pelo mal que causou a sua esposa, filha e família, em nenhum momento se mostrou preocupado com a família da jovem. O rapaz foi detido na casa de um amigo identificado apenas como Jô, em São Torquato, Vila Velha, onde havia se escondido após o crime. Ele foi localizado pela polícia, após uma denúncia anônima.

O pedreiro explicou que não teve vontade de namorar Patrícia, nem ficado com ela. Apesar de conhecê-la desde que a moça tinha 12 anos, jamais havia olhado para ela de forma diferente. “Não sei o que deu na minha cabeça naquela hora. Tinha bebido e não consegui me controlar. Acho que foi coisa do capeta”, tentou se explicar Wemerson sobre o que havia feito.

Fonte:gazetaonline.com.br

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