Ele não voltou para a Unidade de Internação.
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Um jovem de 18 anos que cumpria pena em regime semi aberto em uma padaria de Vitória voltou a cometer crimes neste domingo (2). Ele estava em um carro roubado com outros quatro suspeitos e trocou tiros com a polícia durante uma perseguição no bairro São Diogo, na Serra, Grande Vitória. Na ocasião, o jovem foi baleado na perna e levado para o Hospital Jayme dos santos Neves, também na Serra, onde está internado.
O rapaz foi preso quando ainda era menor de idade e, por isso, cumpria pena em regime semi aberto. Pela manhã, ele trabalhava como chapeiro em uma padaria e a tarde voltava para a Unidade de Internação. Mas, no último domingo (2), ele não retornou após o trabalho.
Segundo a polícia, em menos de 48 horas o rapaz conseguiu um revólver, uma arma de colecionador, que foi usado na troca de tiros. Ele e outros quatro criminosos estavam em um carro roubado, rodando em São Diogo, na Serra. "Iniciou-se uma perseguição e os cinco indivíduos dentro de um carro roubado não pararam, perderam o controle do carro ali no bairro São Diogo, desembarcaram do veículo e iniciaram uma fuga a pé. Houve confronto armado, a nossa viatura foi atingida por disparos de arma de fogo e um dos criminosos foi atingido na perna, socorrido, e com ele foi apreendida uma arma de fogo", explicou o tenente coronel da Polícia Militar Nylton Rodrigues.
Para o tenente coronel, casos como esse são comuns e bastante preocupantes. Segundo ele, uma média de quase três armas são apreendidas por dia na Serra. "Infelizmente, quase todos os dias nós estamos tendo confrontos armados aqui no município da Serra. Os criminosos estão cada vez mais bem armados. Para se ter ideia, apenas no mês de janeiro nós apreendemos 80 armas de fogo, entre revólveres, fuzis, metralhadoras, escopetas… É muito preocupante, porque o criminoso está armado e está enfrentando a polícia", disse.O gerente da padaria, Marco Aurélio Guimarães, contou que o jovem tinha chances de ser contratado para permanecer na empresa. "No fundo, no fundo, a empresa sempre pensa em trazer esses jovens novamente para a sociedade, para resgatá-los. É um trabalho social que a empresa sempre faz, vários já passaram por aqui, alguns voltaram, mas alguns se ressocializaram, então a gente fica um pouco triste", lamentou.
Fonte: G1.com/es
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