quinta-feira, 27 de março de 2014

Mapa de Risco começa a ser feito em Colatina


Um mapa detalhado das áreas de risco de Colatina começou a ser elaborado ontem por uma equipe de geólogos e geógrafos ligados ao governo federal visando revelar o grau de perigo dos moradores das casas ameaçadas por deslizamentos ou inundações no município.

A equipe formada por oito pessoas vai percorrer 32 áreas de risco previamente identificadas por técnicos da Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais (CPRM) a partir de critérios específicos como ocorrência de deslizamentos, enxurradas, inundação, mortes, desabrigados e desalojados. O Mapa de Risco de Colatina está sendo montado pela Pangea Geologia Estudos Ambientais, empresa contratada pelo Ministério da Integração Nacional.

Durante 20 dias, os técnicos da Pangea visitarão os locais considerados de risco, visitarão casa por casa, conversarão com os moradores, além de avaliar a condição do imóvel. A previsão é que o relatório detalhado seja entregue a prefeitura no próximo mês de junho. O coordenador da equipe, o geólogo Gabriel Fontanella informa que com o esse a Defesa Civil de Colatina saberá quantas pessoas e residências estão ameaçadas por desastres naturais, qual o tipo de terreno e valor aproximados para fazer obras de prevenção ou adaptação para reduzir os impactos ambientais detectados.

O mesmo mapeamento já foi feito em oito municípios capixabas: Aracruz, Cariacica, Vila Velha, Ibiraçu, Viana, Laranja da Terra, Santa Leopoldina e Fundão.
“São informações completas que vão sugerir medidas de melhorias nestas 32 áreas de riscos e custos aproximados que visam a captação de recursos federais. A classificação dos riscos será apresentada em mapas temáticos e pode variar de um a quatro, indo de baixo a alto risco”, revelou.

Ontem, os geólogos Gabriel Fontanella, 26 anos, Natália de Almeida, 27 anos e Larissa Lobo, 27 anos examinaram o ponto onde a encosta deslizou e derrubou uma casa em Baunilha, interior de Colatina. Na inspeção, os peritos optaram em indicar a construção de taludes para garantir a firmeza do barranco. “A situação é crítica, mas espero que minha mãe possa refazer sua casa que desabou na chuvarada de dezembro”, afirmou a dona de casa Sueli dos Santos Silva, 38 anos.


Saiba

Colatina foi a cidade com maior número de vítima de soterramentos com oitos mortos, seguida por Itaguaçu que registrou seis mortes. segundo informações da Defesa Civil do Espírito Santo.
Fonte: www.seisdias.com.br

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